A origem do atual município de Santa Maria de Itabira está ligada à época das explorações auríferas no estado de Minas Gerais,[3] encontrando-se inclusive situada em meio ao fluxo da Estrada Real.[8] Mesmo com o fim da extração do ouro, as plantações de café e algodão propiciaram a manutenção econômica da localidade, tanto para a subsistência interna quanto para o intercâmbio entre cidades vizinhas e mesmo outras regiões mineiras.[9] A construção de uma pequena capela, erigida sob a invocação de Maria, mãe de Jesus, marca o estabelecimento do arraial, que teve seu primeiro cartório de paz instalado a 4 de maio de 1883. Dado o desenvolvimento, pela lei provincial nº 1.758, 1º de abril de 1871, é criado o distrito, subordinado a Itabira e com a denominação de Santa Maria, a partir da instalação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.[3]
Em 1923, foram inaugurados o primeiro grupo escolar e o sistema de energia elétrica e pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o distrito passou a denominar-se Santa Maria de Itabira, sendo emancipado pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, englobando territórios desmembrados dos municípios de Conceição do Mato Dentro e Ferros, além de sua sede, pertencente até então a Itabira. À ocasião, passou a se compor pelos distritos de Itacuru (ex-povoado de Iambé), Itauninha (área desanexada de Ferros) e Passabém (área desconectada de Conceição do Mato Dentro). Pela lei nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, Itacuru passou a denominar-se Itambé do Mato Dentro, sendo este e Passabém emancipados pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962. Restam desde então o distrito de Itauninha e a sede municipal.
Características geográficas | |
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Área total [1] | 597,441 km² |
População total (estatísticas IBGE/2018[1]) | 10 836 hab. |
Densidade | 18,1 hab./km² |
Clima | tropical sub-quente semiúmido (Aw) |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
CEP | 35910-000 a 35919-999[4] |